sábado, 14 de janeiro de 2012

VAN GOGH (poema de Isabel Furini)


Ulula o chicote do tempo
no vulcão das horas,
e no local absurdo,
tétrico,
do porão da mente,
o brilho dos quadros
cinzela as noites de insônia.

Enquanto emoções disputam
espaços,
a orelha - banida do tempo -
impulsiona-se para a eternidade.

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