Voam sobre os túmulos corvos torvos,
trovadores noturnos.
Uma gárgula de obsidiana voa no horizonte.
Os corvos revoam,
vencem a bruma
e observam um musicólogo cego - ele chora
(lágrimas de cristal)
e seu pranto
(seguindo o ritmo de Stravinsky)
corrói os relógios de areia.
O vigia fecha os portões do velho cemitério,
mas seus olhos esquadrinham
os corvos torvos,
guardiões noturnos.